quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Bariloche dia 4 - Cerro Tronador


Bom dia viajantes!

Hoje vou escrever com muito amor aqui. Por que irei falar sobre o meu passeio favorito de Bariloche: o Cerro Tronador.

Localizado dentro de dois parques nacionais, Nahuel Huapi na Argentina e Vicente Pérez Rosales no Chile. O Cerro Tronador é um vulcão extinto no sul do Andes. Ele fica entre a Argentina e o Chile e tem uma altitude de 3470 m.. Ele foi chamado de Tronador pelo habitantes locais por causa do som que os blocos de gelo fazem quando caem. (Fonte: Wikipedia)

Acordamos mega cedo para esse passeio. Tomamos nosso café da manha mega reforçado, abastecemos as mochilas e depois pegamos a van  da Si Turismo. O passeio é bem longe, levamos a manha toda (umas 4 horas) até chegar numa casa que é um hotel e restaurante.

Durante todo o percurso, desfrutamos lindas paisagens. Todo o caminho é repleto de uma flor roxa que se chama Lupinos, ela não é natural de lá, foi trazida da Europa.

Nossa primeira parada foi num lago maravilhoso de água cristalina. Teve gente que até aproveitou para beber aquela água potável. Nos fundos do lago tinha aquela incrível visão do Tronador.

Primeira parada

Primeira parada

Depois continuamos seguindo viagem. Era uma vista mais linda que a outra. Eu não conseguia parar de olha e de fotografar. É algo totalmente diferente do que estamos acostumados na nossa região. É uma mistura do branco da neve com o verde das plantas. Aquelas cabanas de inverno que so vejo nos filmes. É algo realmente lindo e espetacular.

Sobre a questão do clima, apesar de ser montanha, achei que era mais frio em Bariloche do que no percurso para o Tronador. Apesar da minha roupa de frio na foto anterior. Dava pra ficar sem o cachecol. Tinha uns que estavam até sem nada de casaco. Dai o frio é uma coisa muito do ponto de vista de cada um. Mas como você vai e volta com a mesma van, não tem problema nenhum deixar suas coisas dentro dela.

Outra coisa que vale destacar é o lado que você vai sentado. Se você foi de van, como foi o nosso caso, sente do lado direito para a ida. Apesar de o lado esquerdo ter sim umas vistas lindas (foi o lado que sentamos) a maior parte das vistas das montanhas é do lado direito. Quando você volta, obviamente você até vai poder aproveitar a vista também. Só que as montanhas vão estar para tras de você e também você vai estar cansado e talvez queira tirar aquele cochilo. 

Depois fizemos mais uma paradinha num ligar fantástico onde tem um camping. (Foto da ponte) O lugar tem uma infraestrutura bem bacana. Aproveite para usar os baños, por que depois demora bastante pra chegar até o próximo ligar para fazer um pipi. Ah! O banheiro tem que pagar pra usar, 1 peso se não me engano, mas garanto pra vocês que o banheiro era super limpinho (pelo menos no dia que fomos estava bem limpo).

Segunda parada
Depois continuamos nossa rota e paramos num mirante show de bola que se chama Mirador Lago Mascardi. Era uma disputa de lugar pra bater foto. Mas vale a pena esperar. Se você for de carro da pra esperar com mais calma. Essa parada foi mais rápida, por isso a gente batia a foto de qualquer jeito mesmo.
Terceira parada
Terceira parada
Terceira parada, vista do mirane

Depois paramos num restaurante que também é um hotel que se chama Pampa Linda. Eles tem uma cadeiras do lado de fora que você pode tranquilamente fazer seu lanche caso você tenha trazido. Eu comi no restaurante, mas sinceramente não curti muito a comida de la. Tem o buffet onde fica a comida mas não você que se serve. É estranho. Tem o cardápio, você escolhe no cardápio o que quer comer, mas é a cozinheira que coloca pra você. Fora que errei no que pedi né gente. Não curti a comida daquele local. Minha sugestão é levar lanches e comer pelas mesas do lado de fora. 

Restaurante e hosteria Pampa Linda
Depois de almoçarmos, foi mais um bom pedaço pela estrada e finalmente chegamos ao Tronador. Ele é lindo gente. Serio mesmo. As fotos mostram penas uma fatia da beleza dele, só mesmo de perto e sentindo aquele lugar vocês vão entender a grandiosidade daquele vulcão adormecido. 


Última parada
Última parada

Tronador

A água que vocês estão vendo, é o que desce das geleiras, e ela tem essa cor por que é super mineralizada. Tem uma cerca la em baixo onde os turistas não podem ir.

Sobre o essa montanha maravilhosa, tem muito mais coisas que da pra fazer. Conheci algumas pessoas em Bariloche e em especial duas meninas muito simpáticas. Elas me falaram que da pra fazer uma caminhada super bacana o dia todo, no final do dia você chega em um refúgio onde da pra comer, tomar banho e dormir. Um passeio totalmente diferente do que eu fui. Elas até patinaram no gelo. Sem dúvida, vai ser o próximo passeio que terei que ir.

Agora gente. Falando sério. Quando vocês forem a Bariloche, façam o passeio do Serro Tronador. É fantástico. E se tiverem que escolher só um, escolham o Tronador. É sem arrependimentos. 


               

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Bariloche - Dia 2 e 3

12/02/2018


Boa tarde queridos leitores

Como falei anteriormente, os próximos posts serão sobre a minha viagem a Bariloche. Vou dar dicas super legais pra vocês em cada dia, e no final farei um apanhado geral. De onde trocamos moedas, o que levar e o que não levar, dicas de onde comer, onde se hospedar e assim por diante.

Hoje vou contar pra vocês um pouco de como foi o nosso segundo e terceiro dia.

DIA 2 - Depois de tomarmos um delicioso café da manha, tiramos o dia pra conhecer melhor a cidade, já que quando chegamos foi mais por cima, não chegamos a entrar em muitas lojas nem nada. Dai, aproveitamos pra já comprar alguns souvenires, chocolates e afins.



Loja de chocolates Mamuschka


 Conhecemos algumas lojas de chocolates bem bacanas. As mais famosas da cidade são: Rapanui e Mamuschka (e também as mais caras, porém, mais gostosas e lindas 😍). Mas se você quer um chocolate barato e bom, recomendo a Del Turista. Eu tinha lido uma vez num blog que é as Americanas do chocolate, e tenho que concordar. Lá tem uma variedade bem grande de chocolate. Mas se você é vegano, eu recomendo a Mamuschka, a variedade lá é bem maior de opções veganas. Nos outros lugares eu só achei o chocolate puro mesmo, dai já não tem diferença nenhuma daqui.

Outro lugar bom para comprar chocolate é o Frantom, eles também tem uma variedade bem bacana e umas gotas que vem num pacotinho que são recheadas de doce de leite. Delicia.

Fomos pesquisar preços dos passeios, mas só decidimos o que iriamos fazer no dia seguinte.

Praça de alimentação do shopping de Bariloche

Depois fomos conhecer o shopping da cidade. Sinceramente eu achei que ele seria bem pequeninho, mas me surpreendi. Claro, não é um gigantão de 3 andares, mas até que é bem grande sim. Tem várias opções de comida na praça de alimentação, e tem SubWay e cinema. Almoçamos no SubWay, porém o preço lá não é quem nem do Brasil. Por exemplo, eu sempre peço o vegetariano que custa uns R$ 8,00 (oito reais) porém, lá o vegetariano custa 90 pesos (convertendo para reais = R$ 18,90 sendo que o peso é 0,21). É praticamento o preço de um de carne aqui no Brasil, mais caro até. Claro que ainda era uma das coisas mais baratas pra se comer lá ta gente. Isso era algo que eu tinha lido bastante. A moeda pra gente é super barato, o peso é muito desvalorizado aqui no Brasil, então você consegue levar bastante pra lá. Porém os preços não são muito diferente daqui, algumas coisas como SubWay por exemplo, é até mais caro. Na questão de alimento, o jeito é comprar coisas que você possa compartilhar e que se possível, sobre e de pra comer depois. Como uma pizza por exemplo. Comemos em duas, e sobrou pra nos duas comermos depois.



Museu
DIA 3 - A previsão do tempo naquela cidade é extremamente doida e precisa. Acordamos com uma chuva de cair meio mundo. Nem saímos do hotel de manha cedo (ódio). De tarde, ainda estava chovendo mas bem de levinho, então aproveitamos pra conhecer o museu que tem no Centro Cívico. É muito legal, custa 50 pesos (R$ 10,50). Primeiro a mulher disse que era 70, dai ela perguntou se a gente era brasileira. Dai foi pra 50. Melhor pra gente. hehe

O museu é bem diversificado. Conta a historia dos primeiros imigrantes e também do povo nativo. E tem varias especies de animais empalhados da região (assustadoramente estranho)

Gente o museu é quente. Na real todo ambiente fechado lá é quente. É um tal de tira casado, bota casaco. Pelo menos se você for no inverno, frio nos lugares fechado você pode ter certeza q
ue você não vai passar.

Quando estávamos saindo do museu (bota casaco) a chuva se foi e deu alguns minutos de céu mais ou menos limpo. Bora bater foto no lago. Frio, frio, mas que frio. Não parava de ventar. Se ficássemos parada e fossemos um pouquinho mais levinhas o vento levava a gente. Mas rendeu fotos lindas e deu pra curtir muito a paisagem.

              



Depois fomos almoçar um lugarzinho amorzinho perto do hotel e do Centro Cívico, o lugar se chama La Marca Patagónica, mas apelidamos de "Casa do Hobbit" hehe. A frente do lugar é muito fofa. A comida ali é uma delícia, preço mais ou menos e como em todos os lugares: "tira casaco".

Restaurante La Marca Patagónica

Prato de entrada

Depois decidimos como seria a nossa programação, escolhemos a agencia de turismo Si Turismo. No pagamento a vista tem 10% de desconto. Sugiro muito o lugar. A pessoa que atendeu a gente se chama Celeste, ela fala muito bem o português então foi super prático pra gente entender e tirar todas as dúvidas.

Infelizmente começou a chover, voltamos pro hotel e depois fomos pro Salão do Reino.
 

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