terça-feira, 25 de março de 2025

#125 Resenha - Nunca minta (Freida McFadden)

Tricia e Ethan estão em busca da casa dos seus sonhos. Recém-casados, eles vão visitar um casarão antigo no meio de uma floresta no estado de Nova York. No entanto, durante a viagem até a mansão que pertenceu à Dra. Adrienne Hale – uma renomada psiquiatra que desapareceu sem deixar vestígio três anos antes –, uma nevasca terrível começa a cair. Quando chegam ao destino, Tricia percebe de cara que há algo de errado; afinal, por que haveria uma luz acesa no segundo andar de uma casa vazia há tanto tempo? A tempestade se intensifica, o BMW deles fica coberto pela neve, a corretora de imóveis n
ão aparece, os celulares estão sem sinal, e de repente Tricia e Ethan se veem isolados da civilização. Ali, presos na casa, temores e segredos que nenhum dos dois teve coragem de compartilhar com o outro ameaçam vir à tona. Eles só não imaginavam que a casa também guardaria os próprios mistérios. Entrelaçando passado e presente em uma história repleta de mistérios, Nunca minta é um novo thriller envolvente de Freida McFadden capaz de surpreender os leitores a cada nova revelação.

👑 FREIDA RAINHA! O RESTO É NADINHA! 👑 Como sempre, a queen arrasando no livro de mistério.
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✍️ Escrita: leve, fluida, papo de amiga. Aquele ponto de sempre: o básico bem feito. A Freida nunca perde a mão quando se trata de contar uma fofoca. E pensa NA FOFOCA que foi esse livro! Foi difícil de largar ele pra fazer as minhas obrigações diárias.
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👥 Personagens: uma mistura de amor e ódio. De início eu estava gostando muito da Dra. Depois eu já não sabia de mais nada. O casal que ficou “preso na casa”. Só por Deus… QUEM DORME NUMA CAMA EMPOEIRADA???? A casa tava fechada, ninguém morava lá - teoricamente - tudo sujo. Tudo provavelmente com cheiro de mofo ou de algo que já ate faz meu nariz coçar só de pensar. Mas ta… faz parte, a ideia era essa. Criar esses personagens faz parte da trama toda. Vou parar aqui pra não dar spoiler.
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📚 O livro no geral: depois de ler “O detento” eu não coloquei tanta expectativa nesse por que fiquei com medo de me decepcionar. Mas não. A Freida me fez de trouxa. TROUXA! De novo! Já falei o quanto amo isso? Enfim, não vou me delongar muito pra não correr o risco de estragar a experiência do plot que vocês vão ter. Apenas leiam e curtam muito!
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⭐️5/5

quinta-feira, 20 de março de 2025

#124 Resenha - O detento (Freida McFadden)

No primeiro dia de trabalho em uma prisão de segurança máxima, a enfermeira Brooke Sullivan aprende três regras cruciais: 1) tratar todos os detentos com respeito, 2) nunca revelar nenhuma informação pessoal e 3) jamais ser simpática demais com os presos. Ninguém sabe que Brooke já quebrou todas elas.
E ninguém sabe de sua íntima ligação com Shane Nelson, um dos detentos mais infames e perigosos da penitenciária. Nem que, na escola, Brooke namorou Shane – na época um atleta estelar, o menino de ouro condenado à prisão perpétua por uma série de assassinatos sinistros. Muito menos que o testemunho de Brooke foi crucial para colocá-lo atrás das grades. Mas Shane sabe. E ele nunca esquecerá.

Eu gostaria de digerir melhor esse livro antes de dar minha opinião. MAS, acho melhor aproveitar que ele tá fresquinho na memória. Talvez eu mude de ideia mais tarde? Talvez. Quem é que sabe? 
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✍️ Escrita: Como sempre, a escrita dela é um oásis no meio do deserto. Leve, sem enrolação, fluída como uma conversa de amiga. Existe aqueles que acham a escrita dela meio pobre ou muito infantil. Mas eu não concordo. Acredito que ela escreve com um objetivo específico e para um público específico - adultos que não querem um livro enrolado. Então eu penso que ela consegue muito bem escrever com parcimônia sem pesar a mão para não deixar a leitura entediante. 
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👥 Personagens: Uma coisa que eu acho interessante é que ela sempre consegue variar muito bem os personagens de um livro pra outro. Empregada domestica, secretária, enfermeira, detento, professor... Enfim, o enredo sempre muda. Até o momento não li nenhum livro dela que os personagens são completa cópia de outro livro que ela já escreveu. Só que nesse em especial achei eles meio fraquinhos e previsíveis demais. Não sei se faltou tempero neles ou se minha expectativa era muito alta pelo fato de eu já ter lido outras obras dela. Mas eu achei a protagonista bem burrinha, principalmente por ter se enfiado num lugar que era tão sensível. 
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📗Livro de modo geral: Pra quem nunca leu nada da Freida, é bem provável que vá se sentir um pateta no final, principalmente com o plot no epílogo - inclusive, sugiro você começar por esse caso seja seu primeiro contato com a autora. Porém quem já leu outros livros dela, pode não ter a mesma sensação. Achei que faltou um pouco de desenvolvimento nessa parte, foi de 0km a 100km em poucos capítulos, nem deu tempo de absorver as reviravoltas anteriores. Então acabou que nada do que aconteceu me surpreendeu, apesar de eu não ter imaginado aquele desfecho. Mas de modo geral é um livro interessante. Só não me impactou tanto quanto os outros. Espero que isso não se repita, dona Freida.

segunda-feira, 17 de março de 2025

#123 Resenha - Um verão revelador (Jennifer Weiner)


Seis anos depois da briga que acabou com a amizade delas e sem nenhum tipo de contato, Daphne Berg fica chocada quando Drue Cavanaugh volta à sua vida, mais linda e bem-sucedida do que nunca, pedindo um favor: ela quer que Daphne seja sua madrinha de casamento.Drue sempre teve tudo, exceto, aparentemente, a habilidade de manter amigos. Mas Daphne não é mais a fiel escudeira apagada do ensino médio. Ela construiu uma vida que ama, incluindo uma carreira em ascensão como influenciadora. É muito arriscado reatar a relação com a glamurosa e volátil ex-amiga, mas resistir à Drue sempre foi difícil, e o convite inclui um final de semana numa mansão paradisíaca em Cape Cod: o cenário ideal para Daphne produzir seus conteúdos e promover a nova linha de roupas que a está patrocinando.
Numa noite de verão perfeita, gerações da família Cavanaugh se encontram para um jantar pré-casamento esbanjando riqueza, e um homem feito sob medida para Daphne se materializa. Mas a manhã seguinte se mostra digna de pesadelos, e agora ela terá que lidar com as consequências de voltar para o mundo de Drue.
Uma trama vibrante sobre a complexidade da amizade, as armadilhas de se viver online e a resiliência de sentimentos ao longo dos anos.

Senta que vem resenha! Depois de ler só no Kindle por um bom tempo - é praticamente só suspense, thrillers ou distopia - eu me rendi a um romance. Porém, no fim das contas virou um suspense. 🫣Ai vai o que eu achei: 
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✍️ Escrita: eu fiquei bem dividida quanto a isso. Em certos momentos eu achei que ela conseguiu me prender, os capítulos não são longos - achei até que razoável -  mas em outros momentos achei tudo bem chato. Algumas situações e cenas muito detalhadas e repetidas. Pra qualquer situação que acontecia no presente ela relembrava de alguma coisa da adolescência dela. Ex: “Fulana colocou a música da de tal cantora, aquela música que escutávamos no carro indo pra tal lugar que estava fulano e beltrano… e blá blá blá.” E segue uma ladainha de 5 páginas contando algo que aconteceu que não tem nada haver com o ponto em questão. É sim importante ter um contexto da situação pra dar mais essência pros personagens e pra história em si. Mas as vezes a autora se perdia nisso por conta do excesso. Isso acabou deixando a leitura bem arrastada. 
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👥 Personagens: não vou dizer que detestei eles. Mas também não amei. A protagonista apesar de todos os seus problemas e inseguranças - que são totalmente justificáveis - me irritou muito! Principalmente quando ficava dando corda pra ex amiga. Sei que na vida real é difícil de desapegar do passado e de quem fez parte dele. Mas as vezes é necessário dar um basta. Alguns personagens ficaram meio vagos. Faltou aquela “cola” sabe. Enfim. Nenhum deles me cativou. 
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📚 O livro no geral: não foi um livro ruim. Já li piores. Mas infelizmente ele se arrastou muito até os 50%. Bem certinho na metade do livro é que a coisa fica interessante. Quando ele sai de um romance/drama pra um mistério de assassinato. A premissa era muito boa, mas pelo fato da autora ter se perdido muito em questões que não eram muito relevantes, ele acabou ficando muito confuso. Não gostei, mas também não odiei, só não vou recomendar ele por que acredito que existam livros melhores. 
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⭐️ Nota: 2,5 / 5

sábado, 15 de fevereiro de 2025

#122 Resenha - A Contadora (Freida McFadden)

 

Dawn Schiff é uma pessoa estranha. Ou ao menos é o que pensam todos os funcionários da Vixed, a empresa onde Dawn trabalha como contadora. Ela não consegue entender ironia, parece nunca saber a coisa certa a dizer, não tem nenhum amigo e seu dia é perfeitamente cronometrado. Por isso, quando Dawn não aparece no escritório certa manhã, sua colega de trabalho Natalie Farrell, uma mulher linda e carismática, fica surpresa. E essa surpresa se transforma em horror depois que ela atende uma ligação anônima e perturbadora na mesa de Dawn. Isso muda tudo. Ao que parece, Dawn não era só uma pessoa esquisita e sem traquejo social: ela foi alvo de algo terrível causado por alguém próximo. E agora Natalie está irremediavelmente ligada à contadora. E uma coisa é certa: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para matá-la.


A Freida já entrou pro meu top autores favoritos faz tempo, mas agora ela pegou o primeiro lugar do pódio. Que livro sensacional!

✍🏻 Sobre a escrita. Objetiva, animada com vários detalhes porém sem exagero. Tudo ali é nada medida e com objetivo. Sem "enchição de linguiça", nem dar voltas e voltas atras do rabo. Quando leio os livros dela, sinto que estou lendo um diário ou tendo uma conversa com uma amiga. Por que a escrita é leve mas não é rasa. 

👫 Sobre os personagens. Gente.. Os personagens desse livro são irritantemente cativantes. Sabe aquela pessoa que irrita e te leva no limite mas que mesmo assim você gosta dela? Exatamente isso que senti. Tinha horas que eu ficava com pena, outras vezes ficava com raiva e as vezes eu só tinha vontade de abraçar. Sentia isso tudo pela mesma pessoa. Esse elenco me pegou. rsrs 

📖 Sobre o livro num todo. Tapada seria a palavra ideal para me descrever no final da leitura de "A Contadora". Por que mesmo que tu tenha seus palpites do que aconteceu, tua opinião sempre muda. O tempo todo, até a última página nada é o que parece. Então tu termina o livro pensando: " Ual! Como eu sou trouxa". E eu acho que essa é melhor das sensações quando se termina de ler alguma coisa. Por que se você sente que a autora te enganou direitinho, é por que o livro foi bom!

⭐⭐⭐⭐⭐ Nota final: 5/5

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

#121 Resenha - Que falta você me faz (Harlan Coben)

SINOPSE: Navegando por um site de relacionamentos, a detetive Kat Donovan depara com um perfil que traz à tona emoções reprimidas por décadas e faz seu mundo desmoronar. Ali está seu ex-noivo, Jeff, que a abandonara, partindo seu coração – um homem que ela não via fazia dezoito anos.

Ao descobrir que ele ficou viúvo, Kat se enche de esperança. Entretanto, quando entra em contato com Jeff, ela é arrastada para uma conspiração aterrorizante, em que monstros se aproveitam de pessoas carentes e vulneráveis.

Percebendo que uma segunda chance com Jeff é um sonho cada vez mais distante, Kat concentra-se numa investigação que põe à prova seus sentimentos por todos que ama.

Envolvida até a alma em dois casos profundamente pessoais, Kat descobre que a sua vida e a de sua família são feitas de mentiras e, para alcançar a dolorosa verdade, ela precisará mergulhar ainda mais fundo nas trevas do passado e do presente.

Terminei de ler mais um livro do queridíssimo Harlan. Estava bem empolgada para ler antes de assistir a série, e aqui vai minha considerações sobre o livro.

✍🏻 Sobre a escrita. O Harlan tem um dom para dar vida ao cenário, ele te transporta para o ambiente quer seja uma cidade, uma quadra de basquete ou para uma casa velha. Ele consegue criar histórias que tu as vezes fica até pensando se aquilo não aconteceu de fato. Apesar dessa ser uma característica muito marcante nas obras dele, eu achei que dessa vez ele pesou a mão demais em certos pontos que não tinha mínima necessidade. Infelizmente isso fez a leitura ficar um pouco arrastada, tanto que eu até demorei mais do que o normal pra terminar de ler o livro.

👫 Sobre os personagens. Aqui junta um pouco sobre o que já falei sobre a escrita. Tinha personagens como por exemplo as amigas da mãe da Kat, que eram personagens secundários. Mas ele enchei de detalhes sobre a vida, sobre os maridos falecidos, filhos, netos e etc etc.. Depois com a própria protagonista, ele patinava várias vezes nos pensamentos dela com o ex-noivo, com coisas que já tinha sido mencionadas. E esses detalhes faziam perder o foco no que realmente importava: o desaparecimento dos personagens e em quem matou o pai de Kat.

📖 O livro num todo. De modo geral, eu gostei da história na sua essência, só achei que dessa vez ela não me impactou tanto quanto os demais livros dele. Tanto que na metade do livro eu já tinha sacado boa parte do que aconteceu. O excesso de detalhes arrastou um pouco a leitura, o que me deixou entediada em alguns momentos. Mas da metade pro final quando a coisa começou a pegar fogo dai me animei e terminei rápido. Se eu recomendo o livro? Dessa vez não, se quiser ler algo do Harlan, sugiro começar pela série do Myron Bolitar que é bem melhor.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

#120 Resenha - A rainha negra (Jumata Emill)

Nova Albright, a primeira rainha negra do baile de volta às aulas do Colégio Lovett High, foi assassinada na noite da coroação. Seu corpo é encontrado no cemitério onde costumavam enterrar os escravizados da cidade. Mas, na noite do crime, um vídeo se torna viral. As imagens mostram Tinsley McArthur, a garota branca, linda e rica que disputou o título com Nova, afirmar que deveria ter matado a concorrente e deixado o corpo no lugar onde ele de fato foi encontrado. As suspeitas recaem sobre Tinsley. Na escola, todo mundo sabe que a garota faria qualquer coisa para ser coroada. E Duchess Simmons, a melhor amiga da Rainha Negra, é a pessoa que tem mais certeza sobre a culpa de Tinsley. Ela acredita que a garota branca é privilegiada o suficiente para achar que pode sair impune do crime. Mas Duchess precisa enfrentar outro problema: seu pai é o primeiro capitão negro da polícia da região e se vê de mãos atadas diante da burocracia e da politicagem da instituição. O que significa que Tinsley pode mesmo se safar da acusação. Quando a menina pede que Duchess a ajude a provar sua inocência, ela aceita. Mas Duchess só tem uma coisa em mente: fazer justiça pela vida de sua amiga. Nem que para isso precise se aproximar de quem acredita ser a assassina. Ela só não imaginava que a investigação começaria a revelar segredos sobre o passado de Nova. Segredos que podem mudar tudo. Afinal, quem era de verdade a Rainha Negra?

Se eu tivesse que escolher apenas uma palavra para definir esse livro, ela seria: ódio. Não. Eu não odiei o livro, pelo contrário, eu gostei. Mas a quantidade de ódio que tem em quase 100% dos personagens é muito grande. É super normal ter personagens em que o vilão seja mau, porém até as pessoas "inocentes" tinha um pouco de ruindade dentro delas. Teve até uma frase do livro que resume bem o que eu penso sobre o tema como um todo: "O ódio faz coisas com a gente quando nos apegamos a ele por muito tempo. Pode nos transformar exatamente naquilo que aprendemos a detestar." Sim, o ódio é um veneno. E se você não for capaz de quebrar o ciclo e fazer diferente, não haverá mudanças, apenas olho por olho.

O autor aborda sobre a questão racial, fake news, e o poder que as mentiras tem na vida de pessoas inocentes.

Sobre a escrita: achei ela muito bem feita, sem enchimento de linguiça, repetição de assunto e direta ao ponto. Gostei que o autor usou elementos e casos reais da nossa atualidade, como redes sociais conhecidas como o Tik Tok e o caso do George Floyd. Coisas e assuntos que conhecemos e que fazem parte do nosso dia a dia da um tom de realidade pro enredo, até parecia que eu estava lendo uma história 100% verídica.

Sobre os personagens: foi uma mistura de chatice, pena, raiva e compaixão. Tinha vezes que eu começava a bufar com certas atitudes e palavras, outras vezes eu me colocava no lugar do personagem e sentia empatia. O autor soube bem como escrever de um jeito que mexesse com meus sentimentos.

De modo geral, achei um ótimo livro contemporâneo. Uma história super possível com um pano de fundo totalmente atual.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

#119 Resenha - A Biblioteca de Paris (Janet Skeslien Charles)

Paris, França, 1939. A jovem Odile Souchet tem tudo: um bonito namorado policial e o emprego dos sonhos na Biblioteca Americana em Paris. No entanto, quando a Segunda Guerra Mundial estoura e os nazistas marcham sobre a cidade, Odile corre o risco de perder tudo o que é importante para ela, incluindo sua querida biblioteca. Odile não pode permitir que isso aconteça. Com seus colegas de trabalho, ela se junta à Resistência com as melhores armas que possuem: os livros. E colocam a instituição à disposição dos judeus, que, expulsos de suas casas, se sentem seguros entre eles.
Montana, Estados Unidos, 1983. Lily é uma adolescente solitária em busca de aventura. Sua velha vizinha solitária atrai sua atenção. Conforme Lily vai conhecendo mais sobre o passado misterioso da vizinha, descobre que elas compartilham o amor por diferentes idiomas, os mesmos anseios e o mesmo ciúme intenso, sem suspeitar que um obscuro segredo do passado liga as duas.

Nesse livro acompanhamos a história de Odile, uma jovem que após sua graduação, sonha em trabalhar numa biblioteca. Ela é uma típica moça dos anos 30/40: sonhadora, romântica e com vários dilemas familiares. 

O livro começa contando a história um pouco antes da segunda guerra mundial, quando os cidadãos de París achavam que o caos politico não chegaria até eles. Gostei que a autora abordou dessa forma, pois foi uma boa introdução pra história de Odile. 

Sobre a escrita: eu gostei e não gostei. A escrita da autora tem uma pegada mais clássica, tinha momentos que parecia que eu estava lendo Jane Austen. Outro ponto foi com a quantidade imensa de personagens secundários. Eu sei que o ambiente exigia mais informação, mas achei que tinha horas que não precisava isso tudo. São pequenos detalhes que fazem a leitura ficar um pouco cansativa. 

Sobre os personagens: as principais são Odile e Lily. Confesso que me identifiquei mais com a Odile principalmente em sua juventude. Gostei que ela se tornou muitas coisas para a Lily: mãe, professora, amiga e confidente. Isso me mostrou quantas coisas temos para aprender com as pessoas mais velhas, e uma amizade entre uma pré-adolescente e alguém da terceira idade é totalmente possível. 

Sobre o livro num geral: eu gostei sim, me identifiquei muito em alguns momentos, fiz muita marcação e ele terminou de um jeito aceitável. Mas eu não consegui me conectar nele. Eram capítulos curtos, a capa é linda, o início parecia ser muito promissor, mas ele foi se enrolando muito. E o plot - apesar de não ser algo que eu esperava - não foi lá aquelas coisas. 


!!!!!!!!!! CONTEM SPOLIER A PARTIR DAQUI!!!!!!!!!!!


Eu precisava comentar sobre a Odile. Eu fiquei com o coração partido por ela. Apesar de ela ter abandonado tudo por culpa do seu próprio ódio e não ter controlado a língua, ela teve que tomar uma decisão muito difícil. Ela tinha um homem que ela amava muito, mas que ele tinha o mal dentro dele. Ela poderia encarar o seu erro e ficar mas ter que conviver com uma pessoa que tinha um lado perverso, ou largar tudo e todos pra não ter que encarar a verdade. Sinceramente eu não sei o que eu teria feito no lugar dela. Aprender a ficar calada em momento de raiva seria uma ótima forma de começar, mas é fácil falar quando não é na nossa pele. 

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