quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024
#120 Resenha - A rainha negra (Jumata Emill)
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024
#119 Resenha - A Biblioteca de Paris (Janet Skeslien Charles)
Nesse livro acompanhamos a história de Odile, uma jovem que após sua graduação, sonha em trabalhar numa biblioteca. Ela é uma típica moça dos anos 30/40: sonhadora, romântica e com vários dilemas familiares.
O livro começa contando a história um pouco antes da segunda guerra mundial, quando os cidadãos de París achavam que o caos politico não chegaria até eles. Gostei que a autora abordou dessa forma, pois foi uma boa introdução pra história de Odile.
Sobre a escrita: eu gostei e não gostei. A escrita da autora tem uma pegada mais clássica, tinha momentos que parecia que eu estava lendo Jane Austen. Outro ponto foi com a quantidade imensa de personagens secundários. Eu sei que o ambiente exigia mais informação, mas achei que tinha horas que não precisava isso tudo. São pequenos detalhes que fazem a leitura ficar um pouco cansativa.
Sobre os personagens: as principais são Odile e Lily. Confesso que me identifiquei mais com a Odile principalmente em sua juventude. Gostei que ela se tornou muitas coisas para a Lily: mãe, professora, amiga e confidente. Isso me mostrou quantas coisas temos para aprender com as pessoas mais velhas, e uma amizade entre uma pré-adolescente e alguém da terceira idade é totalmente possível.
Sobre o livro num geral: eu gostei sim, me identifiquei muito em alguns momentos, fiz muita marcação e ele terminou de um jeito aceitável. Mas eu não consegui me conectar nele. Eram capítulos curtos, a capa é linda, o início parecia ser muito promissor, mas ele foi se enrolando muito. E o plot - apesar de não ser algo que eu esperava - não foi lá aquelas coisas.
!!!!!!!!!! CONTEM SPOLIER A PARTIR DAQUI!!!!!!!!!!!
Eu precisava comentar sobre a Odile. Eu fiquei com o coração partido por ela. Apesar de ela ter abandonado tudo por culpa do seu próprio ódio e não ter controlado a língua, ela teve que tomar uma decisão muito difícil. Ela tinha um homem que ela amava muito, mas que ele tinha o mal dentro dele. Ela poderia encarar o seu erro e ficar mas ter que conviver com uma pessoa que tinha um lado perverso, ou largar tudo e todos pra não ter que encarar a verdade. Sinceramente eu não sei o que eu teria feito no lugar dela. Aprender a ficar calada em momento de raiva seria uma ótima forma de começar, mas é fácil falar quando não é na nossa pele.
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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024
#118 Resenha: Uma Mulher Na Escuridão (Charlie Donlea)
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sexta-feira, 19 de janeiro de 2024
#117 Resenha - A Cinco Passos de Você (Rachael Lippincott / Mikki Daughtry / Tobias Iaconis)
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Sobre a escrita: gostei. Leve, sem detalhes excessivos e descritivos de mais. Tudo na medida. Capítulos relativamente curtos, e cada um deles é narrado pelos personagens principais Stella e Will alternando entre eles.
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Sobre os personagens: fofos. Típicos adolescentes mas com um toque de maturidade por conta da doença. Querendo ou não isso faz a pessoa crescer muito rápido, mas mesmo assim não os isenta de fazer tolices típicas da idade. Apesar de a Stella ser o típico mandona e controladora, ainda assim gostei dela. Pois esse jeito que ela tem, é a forma dela lidar com toda a situação de merda que nenhum jovem deveria passar. E o Will?. Maravilhoso! Ousado e sensível. Amei esses dois.
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Sobre o livro de forma geral: tem uma pegada de A culpa é das estrelas mas com um cenário totalmente diferente, afinal quase 100% do livro acontece dentro do hospital. Mas foi impossível não comparar os dois. Eu achei que a história teve um final diferente do que eu imaginava. Eu esperava algo absurdamente dramático, mas até que teve algo bem realista e aceitável. Eu gostei de tudo. Não amei, não é um dos meu favoritos. Mas foi livro sem hot - por que tá difícil achar um sem - bom pra passar o tempo.
quarta-feira, 17 de janeiro de 2024
#116 Resenha - Depois das Brasas (Aly Martinez)
Meu segundo livro escolhido pra esse ano foi um dos livros selecionados do clube do livro que participo. Estava bem em dúvida se eu iria gostar, por que eu tenho um pouco de preconceito com autores que nunca li - esquisito, eu sei. Mas vamos as minha considerações.
Primeiramente a escrita: eu amei. Simples, prática objetiva e sem uso excessivo de palavras poéticas - tem autor que faz isso pra deixar a escrita mais chique eu acho um saco! - Outra coisa é que a autora não exagera nos detalhes do ambiente. Fazia de simples o suficiente pra que usássemos a imaginação. Detesto quanto inventam de fazer quase um capítulo inteiro pra descrever as cores da parede do banheiro.
Sobre os personagens: que casal senhora e senhores! Que casal! Clichê? Clichê! Um pouco fantasioso? Talvez, sim. Mas possível. Pessoas que ao ver jamais poderiam estar juntos e do nada BAM! Literalmente? Gostei que eram personagens de atitude sabe, não ficava naquela enrolação e fazendo coisas que deixa o leitor com ranço ou fazendo a gente pensar "POR QUE MEU DEUS". Não. Eles eram pessoas que faziam a coisa acontecer de verdade. Amei isso.
Sobre a história toda em si: gostei. Gostei muito mesmo, quero ler mais livros dessa autora. Mas confesso que só não dei 5 estrelas por que o negócio todo foi de 0 a 100 como se tivesse faltando uns pedaços sabe.
Uma hora a casa explode e depois o cara tá junto com a Bree, daí do nada o cara vira celebridade e depois tem sequestro. ??? Oi? Assim, teve muita reviravolta. Não digo que ficou ruim, na verdade tudo fez muito sentido pra mim, mas sabe quando falta aquela cola pra ligar tudo? Senti que faltou um pouquinho disso sabe. Sim, teve algum contexto, mas eu senti que precisava alguma coisa a mais.
De modo geral eu gostei muito do livro e recomendo pra quem curte um romance com uma pitada de mistério.
terça-feira, 16 de janeiro de 2024
#115 Resenha - A promessa (Harlan Coben)
Voltei com tudo em 2024! Quero fazer o objetivo desse ano tornar esse blog e minhas redes literárias mais ativas. Eu leio muito, e quero fazer de tudo pra poder compartilhar tudo isso com vocês. E iniciei meu ano lendo um dos meus atores favoritos: Harlan Coben. E detalhe! Eu já tinha lido esse livro na minha adolescência, mas só me dei conta quando olhei ele na minha estante no Skoob, que por sinal eu tenho o livro físico - tdah bateu forte aqui.
domingo, 5 de março de 2023
#114 Resenha - Todas as Suas (Im)Perfeições (Colleen Hoover)
Como eu falei um tempo atrás aqui, eu gosto de intercalar minhas leituras. Uma vez leio um livro de estudo / desenvolvimento pessoal, e outra hora leio alguma ficção. E a escolha da vez foi um livro da Colleen Hoover. Apesar de já ter ouvido falar muito dela, nunca tinha lido nada da autora, a escolha do livro foi por causa de uma promoção da Amazon, pensei "por que não? Nunca li nada dela. Vamos aproveitar!" Então aqui vai minhas considerações.
Ela tem uma linha de raciocínio muito bem alinhado. A história toda faz sentido do começo ao fim. E tem uma conclusão decente. Realmente o livro termina de uma forma que não te deixa com raiva de tudo e que também é realista. Então ok, achei tudo bem aceitável.
Mas minha opinião com esse livro ficou bem dividida. Então vamos analisar por dois ângulos aqui. O primeiro é com respeito a história criada em si com uma finalidade de entretenimento para nós leitores. Sendo bem sincera? Eu esperava mais. Eu ri sim em alguns momentos, também me empolguei em outros com as piadas dos personagens, e em algumas páginas a autora até conseguiu me arrancar algumas lágrimas. Mas de modo geral, não teve nada ali que me surpreendeu de fato sabe. Achei tudo muito drama demais. Juro que tentei algumas vezes me colocar no lugar da personagem, por que de fato eu já tive uma sensação bem parecida com o que ela sentiu em alguns momentos. Mas ainda assim eu não conseguia ver tudo aquilo com um motivo para fazer um casamento desmoronar. E algumas coisas foram previsíveis demais. Bom, esse é um ponto de vista com um olhar mais objetivo de alguém leu apenas por puro entretenimento.
Agora eu vou ver do ponto de vista mais humano aqui. Fazer uma reflexão sobre a nossa vida. Você já parou pra pensar em quantas coisas boas acontece na nossa vida, mas mesmo assim temos o péssimo habito de colocar os holofotes só nas coisas ruins? No caso da personagem principal, ela tinha um problema que a deixava muito triste. Mas mesmo assim ela tinha um bom marido, tinha emprego, um bom relacionamento com a irmã.. enfim. Sua vida era ótima. Coisas simples, mas que tornam nossa vida muito melhor. Porém, Quinn deixou que seu problema com a infertilidade ofuscasse todas as coisas boas de sua vida. E com o tempo ela foi deixando de valorizar tudo isso por causa de uma coisa que ela não tinha e dificilmente poderia ter.
Tu já parou pra pensar nas coisas boas que você tem, mas que não valoriza por que só fica pensando no que você NÃO tem? Já pensou em quantos momentos incríveis você já deixou passar na sua vida por que fica se lamentando pelas coisas que por motivos de força maior não aconteceram?
Já aconteceu isso com você? Comigo já. E posso dizer que se você não tomar cuidado, isso pode ter consumir. Apesar de ter sido uma história fraquinha, o livro me fez pensar - mais uma vez - em todas as coisas boas que já aconteceram e que ainda estão acontecendo na minha vida.
Então por favor, valorize o que você tem! Lute pelo seu casamento, lute pelos seus filhos valorize todo o que você já conquistou, e não remoa coisas que estão fora do seu controle.
E como diz a frase principal do livro: "Se você iluminar apenas as suas imperfeições, todas as suas qualidades ficarão na sombra."