Oi pessoal! Recebi um email bacana do blog Entre fatos e livros sobre livros **obvio!!** antigos que não duram a vida toda. **de verdade gente, eu não sabia dessa, kkkk**. Então pra quem tem uma certa curiosidade de como cuidar para que seu livro dure pelos menos mais do que uma geração, da uma olhadinha nessa postagem. E comentem!! Por favor, isso não vai tomar muito do seu tempo, faça uma blogueira feliz :D:D:D !!
Livros não duram muito. Os antigos, impressos no período imediatamente pós-Gutenberg, atravessam séculos. Mas após meados do século 18, principalmente do 19 para cá, a tecnologia de produção de papel mudou. Papel produz-se com a polpa de árvores dissolvida em produtos químicos, transformada em pasta, amassada e esticada.
Estes químicos fazem do papel muito ácido.
Não é difícil entrar num sebo e folhear um livro dos anos 1940. Duas coisas saltam aos olhos. Primeiro, o papel ficou marrom. Segundo: onde alguém dobrou a página, fez uma orelha, o papel quebra. Estas pesadas manchas escuras e o quebradiço da folha são o indício de alta acidez.
Pense num livro destes, com 60 anos de idade, pense agora naquele volume bonitão, comprado anteontem e o imagine em 2070.
Quem descobriu o problema – e propôs o primeiro tratamento de deacidificação – foi o químico William Barrow. Mas é um tratamento caro.
Quanto mais vagabundo é o papel – como o usado na impressão de jornais e livros de bolso norte-americanos e europeus –, mais gritantes e evidentes são os sinais da acidez. Deixe o jornal de hoje ao sol e numa semana ele estará marrom e quebradiço.
Com livros o problema não é tão grave, mas a não ser que bem cuidados, não duram muito mais que uma geração. Deixar a biblioteca para os filhos não é trivial. E manter os livros num ambiente de 18 graus com umidade relativa de 30% – condições consideradas ideais – não é barato.
Livro longe do sol é o cuidado mais evidente. Ninguém precisa acelerar um processo que vai acontecer de qualquer forma. O lugar das estantes é o das paredes mais escuras. Não fazer orelhas é outro cuidado aconselhável – em 30 anos, é ali que a página vai partir.
Livros não duram muito. Os antigos, impressos no período imediatamente pós-Gutenberg, atravessam séculos. Mas após meados do século 18, principalmente do 19 para cá, a tecnologia de produção de papel mudou. Papel produz-se com a polpa de árvores dissolvida em produtos químicos, transformada em pasta, amassada e esticada.
Estes químicos fazem do papel muito ácido.
Não é difícil entrar num sebo e folhear um livro dos anos 1940. Duas coisas saltam aos olhos. Primeiro, o papel ficou marrom. Segundo: onde alguém dobrou a página, fez uma orelha, o papel quebra. Estas pesadas manchas escuras e o quebradiço da folha são o indício de alta acidez.
Pense num livro destes, com 60 anos de idade, pense agora naquele volume bonitão, comprado anteontem e o imagine em 2070.
Quem descobriu o problema – e propôs o primeiro tratamento de deacidificação – foi o químico William Barrow. Mas é um tratamento caro.
Quanto mais vagabundo é o papel – como o usado na impressão de jornais e livros de bolso norte-americanos e europeus –, mais gritantes e evidentes são os sinais da acidez. Deixe o jornal de hoje ao sol e numa semana ele estará marrom e quebradiço.
Com livros o problema não é tão grave, mas a não ser que bem cuidados, não duram muito mais que uma geração. Deixar a biblioteca para os filhos não é trivial. E manter os livros num ambiente de 18 graus com umidade relativa de 30% – condições consideradas ideais – não é barato.
Livro longe do sol é o cuidado mais evidente. Ninguém precisa acelerar um processo que vai acontecer de qualquer forma. O lugar das estantes é o das paredes mais escuras. Não fazer orelhas é outro cuidado aconselhável – em 30 anos, é ali que a página vai partir.
olá!
ResponderExcluirtudo bom?
nossa! parabéns pelo post, bem informativo!
gostei de ler sobre o ácido dos papéis, pois já que quero guardar minha coleção durante um bom tempo é bom mesmo cuidar desde sempre!
beijos
Fico feliz q tenha gostado!
ResponderExcluirDá uma dó em pensar q nossos amados volumes não são eternos, né. Eu sempre quis montar uma biblioteca e depois deixar o legado para meus filhos.
Então galera, vamos cuidar dos livros mto bem, para aumentar a duração deles!
PS: Minha estante fica ao lado da janela e não tem como eu mudar. Morro de medo q eles peguem sol! =/
BjoO
Pri
Entre Fatos e Livros
Muito interessante e informativo este post!!!
ResponderExcluirMuito útil!!!